Aqui algumas fotos inéditas sobre a nossa visita ao Comitê Nobel da Paz, na Noruega. A principal delas: A foto da entrega do documento em Oslo. Algumas observações:
1) O Comitê Nobel NÃO É UM ORGANISMO JURÍDICO ok? Então o documento não é um "requerimento jurídico" (pois não há o que requerer, em sentido formal). É um documento histórico, com o objetivo de fazer o encapsulamento axiológico do ambiente exegético;
2) O Comitê Nobel NÃO RECEBE PROTOCOLOS. É preciso entender, eles são um organismo privado, financiado com a herança de Alfred Nobel e com recursos próprios, e não tem caráter público. Por isso eles não são uma repartição pública e não recebem protocolos. O que entregamos lá foi um documento sintético, sumarizado, com fatos históricos isomorficamente convergentes;
3) A tradição do Comitê Nobel é de documentos curtos e objetivos. O próprio testamento do Alfred Nobel tem apenas 2 páginas. Várias das indicações ao Nobel foram cartas manuscritas, de 1 ou 2 páginas. Algumas indicações chegaram a ser verbais.
Em um caso como este, manda a boa epistemologia, que, em se tratando de documentos internacionais, antes de se redigir algo permeado pela idiossincrasia cultural, ou pelo maniqueísmo idiomático e metodológico, se deva estudar o ambiente no qual o documento vai ser recebido e interpretado, adequando-o à tradição semântica, ontológica, deontológica e litúrgica do espaço interpretativo ao que é destinado.
O documento entregue em Oslo é uma hoponímia do cenário histórico brasileiro.
Fotos adicionais: O Comitê Nobel não permite a geração de imagens em diálogos e reuniões que tratem de indicações, ou discussões sobre indicações. Na conversa com a pessoa que recebeu os nossos documentos [Mr Bjorn, Coordenador de Gestão do Conhecimento do Comitê Nobel] fizemos apenas imagens casuais. A propósito, ele é o responsável pelos documentos que são entregues aos membros do Comitê, e, após uma cautela inicial na conversa, nos informou que entregaria pessoalmente o documentos a todos os integrantes do Comitê Nobel.